Rios da vida



Os meus rios de vida secaram,
E nada mais as minhas lagrimas derramam.
Meu sorriso escureceu-se aos meus olhos...
Meus gritos se calam, ao meu silencio.
Morto, meu peito inconstante,
E no mais súbito instante
A falta do folego me sufoca,
Me mata, me fere... me envolve!
Gotas rubras pingam em minhas feridas,
Sem cores, sem dor, sem vidas...
As almas do meu amanhecer de treva.
As sombras nas folhas secas,
O soprar do vento,
A chuva entristecida,
Uma existência já esquecida
No vago espaço do tempo.

Luan Kleyton

2 comentários:

Eva Evelyn disse...

Para você , Luan Kleyton á minha obscura admiração . Parabens ! És um ótimo poeta ! Beijos sangrentos para todos deste blog !

Unknown disse...

Uma das coisas que mais amo é escrever poesia e reflexões da vida, acessem e depois me segue se gostar, deem uma força ai pra incentivar um hobbie que faço com muito trabalho e carinho. Inspire -se...

http://retirodaspoesias.blogspot.com.br/